quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"No Banco da Praça"

Estava sentado no banco da praça,
Sozinho, tentando saber o que me faltava,
Eu tinha tudo, dinheiro de sobra, amigos aos montes,
mais não era feliz...
Pessoas passavam sem me vê,
Os passaram cantavam sem som,
As flores estavam sem perfume,
Estranhei, sem entender nada,
Alguma coisa me faltava e eu não sabia o que,
tudo parecia sem vida, sem cor, foi então que,
Veio o vento e sussurro em meu ouvido:
- O que te falta, é o amor.
Ao ouvir, meu coração deu um aperto,
Um vazio enorme senti,
Saí a procura daquilo que me faltava segundo o vento,
Fui em busca de meu amor,
Andei e andei, por todas as ruas,
Por dias e mais dias, sem nenhum sucesso,
Mas, em um dia qualquer,
Sentado no banco de praça de sempre
Vi na minha frente, algo que me surpreendeu,
Ali, passando em frente, avistei ao longe
O que me pareceu o sol, de tão brilhante,
Ou até talvez uma rosa, que exalava um perfume maravilhoso
Não sei o que era, só sei que os passaram cantavam,
As flores dançavam, tudo pareceu voltar a vida,
Foi então que percebi, que o que eu via,
Era o que agora não mais me faltava,
Quem enfim minha busca terminara.
Que ali se encontrava, o meu amor
Seguir ele, para não perde-lo de vista,
Ele andou por caminhos estreitos e dificies,
Depois de um longo percurso,
Ele adentrou em uma casa, numa rua desconhecida,
até então, por mim, dona felicidade,
Quando entrei, dali nunca mais sai...